segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Chamando o R dentro de uma aplicação Java com JRI e Eclipse


  1. Motivação
  2. JRI
    1. Download e Instalação
    2. Configuração
      1. Linux
      2. Windows( a fazer )
    3. Execução

1.Motivação

Você quer fazer um software que utilize o R como motor mas que tenha uma interface usável por usuários não habituados ao ambiente R. Existem algumas bibliotecas em C e Java que permitem que você chame o R dentro de suas aplicações. Aqui vou mostrar como utilizo o JRI para Java. Porém, tive dificuldades para fazer as coisas funcionarem, e você talvez também esteja tendo problemas. Aqui pretendo então dizer passo a passo como fiz.

2.JRI


  2.1.Download e Instalação

Entre no R e digite e execute a linha a abaixo. O ideal é executar o R como administrador, se possível.

install.package('rJava')

  2.2.Configuração

     2.2.1 Linux

É necessário definir algumas variáveis de ambiente. Utilizando seu editor de texto preferido você abrirá o arquivo '.profile' que está na seu home e adicionará algumas linhas.

Obs: O arquivo '.profile' é invisível ao explorador de arquivo, você deve configurar o explorador para exibir arquivos ocultos, ou simplesmente abra um terminal e digite: 'gedit .profile' .

Obs: não digite as aspas

Caso você não queira editar o .profile basta digitar estas linhas toda vez que reiniciar o PC. (não recomendo)

Após editar o .profile é necessário reiniciar a máquina.


As linhas a serem adicionadas são estas a seguir(lembre de checar estes caminhos na sua máquina):

export R_HOME=/usr/lib/R # "Este é o caminho para a pasta que contém a instalação do R, e não caminho para o executável!"

Se tiver dúvida sobre o caminho, no terminal digite: R RHOME

export LD_LIBRARY_PATH=/usr/lib/R/site-library/rJava/jri/

export CLASSPATH=.: /usr/lib/R/site-library/rJava/jri/

2.2.2 Windows

Neste sistema operacional, temos de definir algumas variáveis de ambiente:
  • Caminho para o executável do R
  • Caminho para a jri.dll

3 Execução

Para executar darei alguns detalhes para o as IDEs Netbeans e eclipse.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Weka e Android - Serialization

Mais um problema que tive e custei a encontrar uma solução na internet. Encontrei foi muita gente com a mesma dúvida. Bem, o problema foi o seguinte, criei um app para Android que deveria classificar o usuário quanto ao risco de desenvolver cáries segundo algumas informações fornecidas pelo mesmo. Este modelo de classificação foi gerado por um software muito conhecido, o Weka. O Weka é um software desenvolvido em Java que lhe dá a possibilidade salvar os modelos gerados serializados em um arquivo. O meu plano então era adicionar a biblioteca do Weka  ao meu app, carregar o modelo na memória do dispositivo e então deserializar o modelo e aplicá-lo sobre os dados. Porém eis que não deu certo, uma exceção chata pipocando o tempo todo. Pesquisando sobre serialização entendi o problema: A versão que serializa tem de ser a mesma que deserializa. Se quem implementou as classes não declarou no código um número serial explicitamente durante o desenvolvimento, no momento da compilação então é atribuído este valor e então versões diferentes terão números diferentes. Eu estava utilizando uma versão do Weka no PC e outra no app. Assim se você está tendo este problema na hora de deserializar, tenta essa dica e é provável que vá resolver.

sábado, 15 de junho de 2013

Android, Adicionando arquivos ".jar" externos.

Problemas ao adicionar arquivos ".jar" aos seus projetos Android? Eu tive esse probleminha, adicionava os ".jar" através da opção build path mas na hora de executar, simplesmente sempre ocorria uma exceção dizendo que não localizava o arquivo. Então encontrei o seguinte POST que solucionou tudo.
Basicamente o que acontece é que a JVM Dalvik não consegue lidar com os ".jar" tradicionais, tendo de convertê-los para um formato próprio, e você precisa fazer com que ele faça isso. Para tal basta copiar o ".jar" a ser incluído na pasta lib do seu projeto, se não houver esta pasta você pode criá-la. Então você acessa o menu build path clicando com o botão direito sobre o nome do projeto e na aba library clique add jar e selecione o ".jar" que você copiou para a pasta lib. Simple assim. Espero que isto possa ajudar muita gente como me ajudou, demorei muito a encontrar alguém que soubesse uma
solução para essa questão.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Android: Preferences

Vamos falar de android.preference. É uma coleção de classes para lidar com o armazenamento de configurações e preferências do usuário, mas também podem servir para guardar a última posição em um jogo, tabela de highscores, e outros dados simples sem a complexidade de um banco de dados. Pensando neste uso é que escrevo este Post. Vamos pensar em um simples contador que pode marcar por exemplo quantas vezes a pessoa bebeu um copo de água ao longo de um dia. As preferências(dados) são armazenadas em um arquivo, e os valores recebem um nome através dos quais serão acessados. Por exemplo:



SharedPreferences mySharedPreferences = getSharedPreferences(COPOS, Activity.PRIVATE);
SharedPreferences.Editor editor;
/* COPOS é o nome do arquivo que guarda as preferências da aplicação
   Modo privado para abertura garante acesso exclusivo à aplicação
*/
mySharedPreferences = getSharedPreferences("COPOS", Activity.PRIVATE);
// buscando um valor de nome copos que é um inteiro
int n_copos = mySharedPreferences.getInt("copos",0);
n_copos++;
// iniciando o processo de atualização
editor = mySharedPreferences.edit();
// alterando o campo copos
editor.putInt("copos", n_copos);
// Salvando a alteração
editor.commit();

Este trecho de código poderia ser utilizado para incrementar um contador copos que ficaria armazenado no arquivo de preferências COPOS. Da mesma forma o valor poderia ser obtido e exibido na tela no final do dia.

Bom este é um exemplo muito simples mas que pode abrir um leque interessante de utilizações para esta classe.

Qualquer dúvidas consultem a documentação e me coloco a disposição.
Até o próximo POST.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Fieldset com Zend

Bom, Zend_Form tem um decorator com o nome fieldset mas também tem um Element_Form chamado groups que pode funcionar da mesma forma. Todos os elementos de um 'group' são tratados conjuntamente apenas na hora da renderização, ou seja cada elemento pode ser acessado e alterado independentemente, mesmo após ter sido atribuído a um group. Vamos ao que interessa:


// criando um elemento do Zend_Form chamado group
$grupo = new Zend_Form_Element_Text('group');

/* criando um campo de texto com id = nome e outro com id=endereco
estou usando $this pensando que estamos colocando isto dentro de uma classe que estende Zend_Form
*/
$this->addElement('text', 'nome');

$this->addElement('text', 'endereco');

// adicionando o grupo ao form
$this->addElement($grupo);

// adicionando o campo nome e endereco ao grupo
$this->addDisplayGroup(array('nome',endereco), 'groups', array("legend" ="Vendas Financiadas"));

A função addDisplayGroup adiciona então o grupo ao formulário. Esta função tem os seguinte parâmetros:
  • $elementos: um array com o nome de cada elemento que pertencerá ao group.
  • $grupo: nome do group.
  • $options: este parâmetro é opcional, e é um array de opções ou um objeto Zend_Config. 
É isso aí, abraços

    Numa terra muito muito distante...

    Falando sério, minha idéia é trazer soluções para dúvidas minhas, idiotas ou não, quanto à programação em algumas linguagens e partilhá-las com quem interessar. Aceito críticas, dúvidas e sugestões. Vou começar falando do framework Zend, o qual estou utilizando e estudando por conta própria. Se vou falar só de programação? Acho que não, a vida é recheada de problemas que podemos desprogramar, e porque não falar de música, vinhos...